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Coreia do Norte começa campanha de 80 dias antes do congresso do partido

Milhares de pessoas lotaram uma praça de Pyongyang, a capital da Coreia do Norte, em apoio ao governo na segunda-feira (12). O país deu início a uma campanha de 80 dias para estimular a economia antes de janeiro, quando acontece o congresso do partido único.

Como parte da campanha, os norte-coreanos vão prorrogar jornadas de trabalho e assumir tarefas extras. Esse tipo de ação é comum antes de datas importantes.

“Sigamos os passos de nosso querido líder, o camarada Kim Jong-un”, era um dos lemas dos soldados, trabalhadores e estudantes reunidos na praça na segunda-feira.

Dois dias antes, houve um desfile militar para celebrar o 75º aniversário do partido do governo. Na ocasião, o país exibiu seus mísseis.

Kim Jong-un foi visto em uma demonstração de emoção durante seu discurso durante o evento. As imagens foram divulgadas no Ocidente apenas na segunda-feira (12), apesar do desfile militar ter acontecido no sábado.

Vestido com um terno cinza e gravata, Kim ficou com a voz embargada e teve que tirar os óculos ao se desculpar e agradecer às tropas por seu sacrifício em resposta a desastres naturais e prevenção de um surto de coronavírus, de acordo com o vídeo transmitido pela televisão estatal KRT no domingo.

Sem máscara em um dia, com a proteção no outro

Durante o desfile militar no sábado, nem Kim Jong-un nem os apoiadores usaram máscaras. No entanto, no evento de segunda-feira as pessoas na praça estavam com a proteção no rosto.

Pyongyang fechou as fronteiras devido ao coronavírus, que foi detectado pela primeira vez na vizinha China. No sábado, Kim insistiu que o país não registrou nenhum caso.

Além da pandemia global, a Coreia do Norte enfrenta tempestades recentes, além das sanções internacionais por seus programas de armas nucleares e mísseis balísticos proibidos.

O vice-presidente do Comitê de Assuntos de Estado, Pak Pong-ju, disse que os próximos 80 dias representam “um período de tempo muito importante e significativo para nosso avanço revolucionário”, informou o jornal oficial “Rodong Sinmun”.

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